[NOTÍCIAS]: SUPERNADA EDITAM NOVO «NADA É POSSÍVEL»



«Nada é possível» é o titulo do álbum de estreia dos Supernada, que acabou de ser editado no passado mês de Março.

Nascida em 2002, precisamente na mesma semana dos Pluto, a banda portuense é composta por Manel Cruz (voz), Ruca Lacerda (guitarra), Eurico Amorim (teclados), Miguel Ramos (baixo) e Francisco Fonseca (baterista). O Manel vinha dos Ornatos Violeta, o Ruca (que teve a iniciativa de criar a banda), o Eurico e o Miguel dos Insert Coin e o Francisco das Amarguinhas.

Dos constantes ensaios na garagem do Francisco aos concertos foi um pequeno passo e os Supernada estiveram alguns anos a consolidar a sua relação em cima dos palcos, ao mesmo tempo iam compondo em conjunto cada vez mais musica.

Em 2006 iniciaram o processo de gravação do disco, recolhendo-se numa pequena casa de campo em Vale de Cambra. Desde aí foram vários os estúdios que foram servindo de laboratório a uma banda com uma paixão imensa pela experimentação, pela procura e com um prazer extremo no acto de criar. Foram aparecendo novas canções e as já existentes foram-se transfigurando sem nunca se desviarem da imensa vontade dos Supernada em as tocarem ao vivo na sua máxima força.

Quando finalmente sentiram que as gravações tinham chegado ao fim, convidaram o Nuno Mendes para misturar as centenas de pistas e de pequenos promenores que compunham as canções que tinham sobrevivido a todo este processo (muitas houve que ficaram pelo caminho), chegando assim ao formato definitivo de «Nada é possível».

Dez anos depois de terem nascido, os Supernada editam o primeiro trabalho e resolveram oferecer-nos uma visão completamente nova do single de avanço do seu primeiro longa-duração, “Nada é Possível”, e do respectivo videoclip.

Ao contrário do que é habitual a banda portuense decidiu juntar-se em estúdio e gravar ao vivo e filmar o tema “Arte Quis Ser Vida”. Deste registo resultaram o single e o videoclip, numa leitura completamente distinta daquela que está no álbum. A canção é a mesma, a banda também, mas a forma como é abordada é única e é a expressão fiel dum momento irrepetível.

Para André Tentugal, o realizador do videoclip, isto foi um desafio: “Confesso que a ideia de filmar os Supernada a tocar uma versão deste primeiro single - Arte Quis Ser Vida - ao vivo, e de a filmar enquanto primeiro videoclip (ideia que partiu da banda), pareceu-me ao início pouco interessante, que poderia ir facilmente parar a um lugar comum.
Mas foi também rapidamente que, depois de conversar com o Manel, decidi tentar ignorar as limitações, subverter os processos convencionais e potenciar esse conceito ao máximo. Foi assim que cheguei à concepção estética deste vídeo, onde a gravação ao vivo se funde com a linguagem plástica da imagem. Isto foi conseguido principalmente através da direcção artística e da edição mais experimental.”





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